Na vida, recomeçar também é um ato de coragem. Não daqueles épicos, mas dos silenciosos — que nos fazem levantar mesmo sem saber direito para onde ir.

Nesse episódio, a gente fala sobre a coragem de caminhar de novo, com as ferramentas que cabem nas nossas mãos, no nosso tempo, do nosso jeito.

E como em todo momento em que a coragem se faz presente por aqui, a bebida é a mesma do nosso primeiro gole: um Aperol Spritz. Refrescante, firme, com um amargor gentil — ele volta sempre que é preciso lembrar que dá pra recomeçar mais leve, mais consciente, mais você.

Então respira, pega seu Aperol, e vem com a gente nessa dose de recomeço

Se tem uma coisa que a gente não pode ignorar, é a sede. Mas a questão não é só matar a sede—é escolher com o que a gente se hidrata. Assim como a água que a gente bebe define o que transpiramos, aquilo que absorvemos na vida molda o que emanamos. Se nos nutrimos de escassez, ‘transpiramos’ escassez. Mas e se mudarmos a perspectiva?

Esse episódio nasce dessa reflexão e também como uma homenagem a um grande amigo que partiu. Alguém que, diante de desafios imensos, poderia ter vivido ‘bebendo’ a falta, a escassez e as limitações, mas escolheu ‘beber’ as oportunidades possíveis e disponíveis, escolheu ‘beber’ vida. Um lembrete potente de que ter sede de vida é mais do que desejar—é transformar cada gota em vida, é escolher com o que nos nutrimos, é buscar enxergar as oportunidades, diariamente.

Se tem uma coisa que a gente não é, é linear. Assim como o Bloody Mary, nosso ciclo tem momentos de acidez, intensidade e um toque apimentado. Entre altos e baixos hormonais, o segredo não é lutar contra, mas aprender a dosar – saber quando descansar, quando acelerar e quando só respeitar o próprio fluxo. O suco de tomate pode até parecer estranho para alguns, mas quem entende, sabe que ele é revigorante. E assim também é a consciência cíclica: um gosto adquirido que, quando cultivado, transforma a relação com o próprio corpo.