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Estávamos no mês de maio e a primavera havia chegado, embora ainda estivesse frio. As flores estavam desabrochando, mas nem todas as flores recebem o mesmo elogio. Alguns diriam que existe uma diferença entre um ramo de flor de maçã e uma flor de campo, mas será que existe mesmo?

"Daqui a milênios, eles virão em asas de fumaça, pelo ar, atravessando o Atlântico! Os jovens habitantes dos Estados Unidos visitarão a velha Europa. Eles verão os monumentos e as cidades que estão desaparecendo." Neste conto de 1853, Andersen nos dá uma visão do futuro, não muito diferente do nosso presente. Ele imaginou aviões sobrevoando o oceano, um túnel embaixo do Canal e turistas americanos que queriam ver a Europa toda em oito dias.

Era uma vez uma rainha que possuía um jardim magnífico, cheio de flores variadas. Um dia, ela ficou doente e seus médicos tinham pouca esperança na recuperação. Apenas um deles disse que a cura existia: a rosa mais linda no mundo. Se ela fosse encontrada e trazida para a rainha, ela poderia ser salva. Mas onde estaria a rosa mais linda? Do que ela era chamada? Ninguém sabia, mas foram procurar.

Um pião e uma bola moravam na mesma gaveta de brinquedos e o pião queria se casar com a bola, mas a bola não correspondia aos seus sentimentos.

Uma pulga, um gafanhoto e um ganso saltitante entraram em uma competição para ver quem poderia pular mais alto. Quem ganharia? Essa é uma pergunta que seria mais complexa do que o esperado.

Uma família de sapos vivia em um poço muito profundo: era tão profundo que, do topo, não dava nem para ver a superfície da água. Um dos jovens sapos sonhava em saber o que havia fora do poço. Então, ele ignorou os avisos de sua mãe, usou o balde cheio de água que subia ao topo para sair do poço e descobrir o mundo exterior, tão perigoso para um sapo jovem!

Todas as crianças da região conheciam o rio Odense e todas sabiam sobre o sino que poderia ser encontrado lá. Há muito tempo, o sino, cansado, caiu da viga e aterrissou no rio, no local que hoje é conhecido como o fundão do sino. Dizem que, quando toca, ele conta histórias dos tempos antigos ao Homem do Rio... Será que é verdade?

O novo ano havia começado e janeiro já estava chegando ao fim, mas ainda estava muito frio. Os pardais acharam estranho que os homens tivessem declarado que era o ano novo, pois todos sabem que o ano só começa com a chegada da primavera. No entanto, a primavera estava atrasada e alguns pardais intrépidos decidiram procurar por ela.

Quando uma pedra preciosa é misteriosamente roubada de uma casa de campo inglesa, todos desconfiam dos três irmãos órfãos... Para fugir da suspeita, eles se alistam separadamente na Legião Estrangeira Francesa. Agora valentes legionários, os irmãos enfrentam diversos perigos e devem lutar pela sobrevivência. Será que eles conseguirão voltar para a Inglaterra a salvo? Quem teria sido o ladrão dessa pedra tão almejada? Essa história clássica sobre fraternidade e honra foi fonte de inspiração para o filme clássico "Beau geste" (1926) com William Powell e para a série de televisão homônima da BBC, realizada em 1982.

Inicie o Ano Novo com os exóticos contos de fadas de Hans Christian Andersen! Essa coletânea de estórias maravilhosas se concentra na Véspera de Ano Novo e encantará tanto crianças quanto adultos. A coletânea contém os seguintes contos de fadas: A menina dos fósforos, A história do ano, Os doze passageiros, O filho do porteiro, O jardineiro, A história que a velha Joana contou. Este audiolivro é narrado em português brasileiro.

Em noites aconchegantes de inverno, aproveite uma seleção de contos de Natal incríveis do querido autor Hans Christian Andersen. Quase dois séculos depois de serem publicadas pela primeira vez, as histórias de Andersen permanecem como contos de bem e mal, amor e perda, e lealdade em face a grandes dificuldades. Elas estão ao alcance das crianças, mas também apresentam lições de virtude para os adultos! Relembre os contos preferidos da sua infância ou apresente a imaginação de Andersen a um pequeno leitor antes do Natal....

O conto "Eterno!", de Machado de Assis, traz ao leitor uma história de amor bem fiel ao estilo do autor, isto é, apesar de ser "de amor", foge ao romantismo convencional. Uma literatura de alto nível que, ao mesmo tempo, diverte e faz refletir sobre a sociedade, nas interações do narrador e dos personagens Norberto e Iaiá Lindinha.

Em "O cônego ou metafísica do estilo", narra-se a história do cônego Matias, que em vão tentava concluir o sermão que vinha escrevendo, pela falta de um adjetivo. Em "Um apólogo", o diálogo dos personagens, uma agulha e um novelo de linha, serve de base a uma crítica social, notadamente à inveja e ao ciúme.

Em "Ex-cathedra", Machado de Assis apresenta a história de Caetaninha, jovem de 14 anos que vive com seu querido padrinho Fulgêncio. Ela andava sempre preocupada com o excesso de leitura do homem, que respirava livros. Até que um dia chega um rapaz órfão, da idade dela, parente de Fulgêncio. Tudo muda para Caetaninha.

O leitor há de achar particularmente curioso ler este conto em tempos de redes sociais em alta! Homem reservado, Fulano Beltrão lê "coisas belas e exatas" a seu respeito escritas por um amigo no Jornal do Commercio. Gosta da experiência e começa a replicar o conteúdo em outros veículos. Visibilidade é o que quer.

Narrador da história do padre Teófilo e Eulália, o sacristão é um ex-seminarista que conhece profundamente os bastidores do mundo eclesiástico. Não chegou a ordenar-se padre, por conta de amores que o teriam afastado em definitivo do caminho do altar, sendo, no entanto, um refinado observador da psiquê humana.

Muitos leitores já passearam pelas lindas paisagens descritas nesta seleção de textos do livro "Tratado descritivo do Brasil" de Gabriel Soares de Sousa: Porto de Galinhas, Itamaracá, Cabo de Santo Agostinho... Neste descritivo, no entanto, poderão enxergar como era este cenário há quase 500 anos, quando Olinda, por exemplo, tinha apenas 700 habitantes!

"No mar" conta a história de Júlio e Júlia, que se conheceram junto à murada de um navio e tiveram visões distintas um do outro, reveladas ao leitor em final surpreendente. Como é também surpreendente todo o conto "Rogério, o rude", verdadeira analogia em torno da ambição, cercada de imagens incomuns ao estilo de Raul Pompeia.

Como o título bem diz, essa seleção de textos do livro "Tratado descritivo do Brasil" de Gabriel Soares de Sousa, descreve de forma pitoresca parcela da costa Norte do Brasil ao final do século XVI. Curioso demais encontrar aqui, entre outras singularidades, a referência às Amazonas que atacaram Francisco de Orellana e deram nome ao rio maior.

Nesse emocionante conto de Mário de Andrade, o narrador recorta um momento singular de sua infância, quando lhe cortaram os preciosos cachos dos cabelos de que ele tanto gostava. O cenário é a cidade Santos, onde ele passava férias. E o enredo se concentra num presente que ele ganha: estrelas-do-mar, que lhe trariam boa sorte. Dias depois... é ler o conto!